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Lisboa a Noite

Amália Rodrigues

The History of Fado

2001

Lisboa andou de lado em lado
Foi ver uma toirada, depois bailou, bebeu.
Lisboa ouviu cantar o fado
Rompia a madrugada quando ela adormeceu.

Lisboa

Melody Gardot

Live in Europe

2018

To the absence of tainting all your scenery

Oh oh 
Lisboa é luz boa
Lisboa é Pessoa (também é)
Lisboa tem chiado (também tem)
Alfama e tem fado

Da era

De cantigas e saudades
Vive esta linda Lisboa!
Faz loucuras e maldades
Mas, no fundo, pura e boa
Nas suas leviandades!

Burguesinha no Chiado
No seu

Lisboa

Melody Gardot

The Absence

2012

To the absence of tainting all your scenery

Oh oh 
Lisboa é luz boa
Lisboa é Pessoa (também é)
Lisboa tem chiado (também tem)
Alfama e tem fado

Da era

teima em passar
Cheiram bem porque são de Lisboa
Lisboa tem cheiro de flores e de mar

Cheira bem, cheira a Lisboa 
Cheira bem, cheira a Lisboa

diferentes
No falar das nossas gentes
Qual deles mais engraçado
É que o fado, mesmo fora de Lisboa
Se mexe com uma pessoa
Nunca deixa de ser fado

Como era

Prés
Já canta o fado em francês!

Vim a Paris para cantar e ser fadista
Por certo não pensa ninguém
Quea mesma história de Lisboa e do fadista
Aconteceu

An Artist

Toda a cidade flutua no mar da minha canção
Passeiam na rua, retalhos de lua
Que caem do meu balão deixei Lisboa folgar
Não há mal que me arrefeça

vuelve una canción

Coimbra es un soñar
Lisboa mi ciudad
Oporto es una noche en fiesta

El fado es el llorar
De un pueblo, su cantar
Me gusta abril

Junto ao arco de bandeira
Há uma loja tendinha
De aspecto rasca e banal
Na história da bebedeira
Ai, aquela casa velhinha é um padrão imortal
Velha

agora fado e eu futebol é sururu
Tudo o resto cai do céu

Ai amigo brasileiro estamos todos numa boa
Porque o Rio de Janeiro
Vai casar-se com Lisboa ai

se te encontrava

Eu hei-de por-lhe alguns versos
No fado que há nos teus olhos
O fado da tua voz

Nossos fados são diversos
Tu tens um fado, eu tenho

Nessa janela de águas furtadas
Há trepadeiras entrelaçadas
E dentro delas lá está Lisboa
Olhando o Tejo no altar da Madragoa

Mas à noitinha, está

Fado Malhoa

Amália Rodrigues

The History of Fado

2001

a Severa
Aquilo é bairrista
Aquilo é Lisboa
Aquilo é fadista
Aquilo é de artista
E aquilo é Malhoa

a Patuleia
Faz juntar o mulherio no Rossio
Quando levo as bailarinas
Do teatro ao Lumiar bailo eu e baila a Sé
E as pilecas a bailar

No bolieiro de Lisboa
Não

La, la
La
Fado, fado
Le Portugal te doit ces nuits blanches
Quand on fond de l'ombre tu te penches
Offrant ta fraîcheur sous le ciel chaud

Me vencen los recuerdos
te sueño en realidad
tus besos 
 me rompo



Fado,
maldito fado
fado de noche
fado sin ti

Fado,
maldito fado
fado en tus ojos

Lisboa onde andarás?
Hoje bati à tua porta
Se tu fugires desse amor
Sabes para mim mais nada importa
Lisboa sei que alfama
Já não é lar de

Vielas de Alfama

Mariza

Fado Curvo

2003

voz magoada
Entristece a quem lá passa

Vielas de Alfama
Ruas da Lisboa antiga
Não há fado que não diga
Coisas do vosso passado

Vielas de

Poderia ser Lisboa
A minha rua ser de Alfama
Naquela casa uma varanda
Ter um vaso com manjerico
Um Fado cantado à janela
Pregões de varina na ruela

em nós
Energia com sentido
Lisboa faz sonhar

Este fado nosso sangue
Nas paredes do destino
Em cafés de tinta gasta
Por poetas e ladrões

São palavras

vento.

Mas é assim Lisboa, doída de choro
Que encaminho a alma do meu fado
Em direcção aos becos do teu corpo.

Não és minha, não, Lisboa
És de Deus e

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