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Boneca de trapo, pedaço da vida
Que vive perdida no mundo a rolar
Farrapo de gente que inconsciente
Peca só por prazer, vive para pecar

Boneca,

Todo dia o sol da manhã
Vem e lhes desafia
Traz do sonho pro mundo
Quem já não queria
Palafitas, trapiches, farrapos
Filhos da mesma agonia
E

Todo dia 
O sol da manhã vem e lhes desafia
Traz do sonho pro mundo
Quem já não queria
Palafitas, trapiches, farrapos
Filhos da mesma agonia

separando os meus farrapos
Vivendo dessa maneira, continuar é besteira
Não adianta não, não, não
O que passou é poeira
Deixa de asneira que eu não sou limão

trapos
Arrume tudo que é seu
Que vou separando os meus farrapos
Vivendo dessa maneira continuar é besteira

Não adianta não, não, não
O que passou é poeira

Maria Rosa

Elis Regina

Minha Historia

1990

Vocês estão vendo aquela mulher de cabelos brancos 
Vestindo farrapos, calçando tamancos 
Pedindo nas portas pedaços de pão 
A conheci quando moca,

Ode Aos Ratos

Chico Buarque

Edu Lobo Cambaio

2001

Que rói o carro, que rói o ferro
Que rói o barro, rói o morro
Rato que rói o rato
Ra-rato, ra-rato
Roto que ri do roto
Que rói o farrapo
Do

farrapo e o veludo
Faço um breque, depois sigo

No bloco do eu sozinho
Sozinho sou cordão
Sou a esquina do caminho
Sou Rei Momo e Damião
Sou o enredo

farrapo e veludo
Faço um breque, depois sigo

No bloco do eu sozinho
Sozinho, sou cordão
Sou a esquina do caminho
Sou Rei Momo e Damião
Sou o enredo

desapego.

Por você,
Desfiz da minha vida 
To só farrapo 
To feito um vagabundo
Um pobre coitado 
Foi 24h pra eu me acabar na cachaça de bar em bar

Eu hoje estou pulando como sapo
Pra ver se escapo desta praga de urubu
Já estou coberto de farrapo
Eu vou acabar ficando nu

Meu terno já virou estopa

PERAMBULEI, POR TANTO AR E MAR
MAS APAGUEI MEU PASSADO NO CHÃO
E JÁ EXPIREI TODO ÊSSE SOPRO DE DÔR QUE INALEI
JÁ CORTEI OS FARRAPOS QUE ATEI

estou pulando como sapo
Pra ver se escapo
Desta praga de urubu
Já estou coberto de farrapo
Eu vou acabar ficando nu

Meu terno já virou estopa
E eu nem

a barriga está roncando
sonho almoço, jantarado e vou tomar café com pão.
A minha roupa já tudo tudo um farrapo.
O meu sapato sem a sola, o pé no chão.
Sofro

dois faróis
Minha cabeça contato com os marcianos
Povoando estradas feito os girassóis

Na estrada perdido
Orgulho em farrapos
Passo largo
Sem querer

Olha é tudo só pra te mostrar
Que mesmo um peito apertado
Tem muitas cores pra agradar

Olha pra janela, olha pro lado
Tanta gente, tanto farrapo
Um

Mulambo só

Olha a saia dela lê lê
É Mulambo só

Sua saia tem sete metros
Sete metros é farrapo só

Olha saia dela lê lê
É Mulambo só

Sua saia tem

da língua
No luar, na escuridão
Procuro o amor entre a imensidão
De farrapos

lá da serra. 

Refrão : 
Rastejando como sapos, com as fardas em farrapos 
Pela terra de ninguém 
Mas cá dentro o pensamento, corre mais alto que o

Amanheceu poncho verde
Na cerração do entreveiro
Emoldurando o pampa
De farrapos e tropilhas
Um general silencioso
Nas colunas andarilhas

Fletes de

FARRAPOS A ENVOLVER O QUE DEUS LHES DEU
MESMO A BONANÇA ESCONDE LÁGRIMAS DE AMOR E FAZ
DE UMA FORÇA IMENSA E TÃO PROFUNDA O UNIVERSO SE RENDER
SUPERANDO

tem dó!

Me deixa só, solidão
Vai te catar!
Vai procurar tua turma,
Desencarna!

Junta teus trapos, farrapos
Se arranca!
Vai ver se eu to na esquina,

VESTINDO FARRAPOS
ESPALHANDO IDEAIS
CORPO DEBILITADO
CAÇADO POR ANIMAIS

QUISERAM VER A SUA FORÇA NO CHÃO
FOI PERSEGUIDO NUMA BATALHA DESIGUAL

da tribo dos pele-e-osso
Fiapo de carne farrapo grosso
Da trupe da reles e rala ralé 

Ninguém acha que é criativo até, achar batom na roupa.