Lyrics:
chão
o som do tambor
que consagrou o grito do menino
que não sabe aonde pertencer
e que reza pro céu com nó na garganta
retirante de si mesmo
retirante
coqueiro que subisse.
Foi para São Paulo engraxar sapatos na Paulista
Queria ajudar sua família
Imigrante, retirante, passa perrengue para poder sobreviver
RETIRANTE
Ritmo: baião
Foi batizado de Raimundo
Nasceu em parte do mundo
Onde a seca é constante
“Mundo” era seu apelido
Mas, pra vida ter sentido
sei fazer chover no sertão
Sou flagelado da paixão
Retirante do amor
Desempregado do coração
Tudo azul, todo mundo nu
No Brasil, sol de norte a sul
Tudo
SOU AVE RETIRANTE
VAGANDO NO AR
SOU ALMA SOLITÁRIA
PROCURANDO ONDE POUSAR
EU QUERO TER VOCÊ
NO MEU CANTAR
EU QUERO TER VOCÊ
SÓ PRA ME FAZER SONHAR
Sangrando pelo sonho
De viver
Eu nunca fui o rei do baião
Não sei fazer chover no sertão
Sou flagelado da paixão
Retirante do amor
Desempregado do
fome
passa raiva
passa o tempo
o tempo passa e sopra o vento
e a fé nunca faya
1990, a boca seca do NE
Retirante
Um sonho distante, deixam suas casas
vermelho do mar sagrado
Os center shoppings superlotados
De retirantes refugiados
You
Where are you?
Where are you?
Where are you?
Onde
sertão
Sou flagelado da paixão
Retirante do amor
Desempregado do coração
Tudo azul
Todo mundo nu
No Brasil, sol de norte a sul
Tudo bem
Tudo
Olha o retirante...
Distante e deserto, nordeste Brasil
Dead cows, black horses
Dead cows, black horses
Dead cows, black horses
Olha o retirante
qualquer
Seja forte, feito retirante que vem lá do... NORDESTE
Eu não sei falar meias palavras, meias verdades
Meias qualquer coisas
Causam vaidade
E me
Alma retirante
Deixa que eles fotografem
Te revelem torto
Fora de contexto
Deixa aqueles personagens
Faz tua história
Voz embargada
Concordância
Não quero ser um retirante pintado por Portinari
Nos olhos da cartomante
Vejo o que o mundo já sabe
A cidade é grande, mas não é maior que eu...
A fraqueza de quem se faz forte é uma batalha
É facão dando na canela
É a luz se apagando
É luta de cangaceiro
É luta de retirante
É luta de Malê
Eu sou o habitante do sol
Eu sou o retirante do sol
Vou de pé no chão com a terra na mão
Mas eu não estou só
Eu tenho muitos irmãos
De
diferentes
Quão doce é a dor, já nem arde mais
E eu, e os meus eus, e eu, e os meus eus?
Sou um retirante do mundo
Eu busco terra firme
Será que não passa de
a seca p?ro sertão.
Mas o povo é cativo desse chão, a roça, o pão, o suor e a poeira derretida
E a saudade murchou o coração
Do retirante que perdeu
Ó retirante
Só caminho é o que há
Terra de roça e morada
Não tem mais
Os sete palmos de outrora
Também não
Ó caminheiro
Só caminho é o que há
A mendigar restos de pão,
De onde vêm esses sem nome
São retirantes desta fome,
Fogem da morte no Brasil.
Menina saia da janela,
Se esconda e nunca contem pra
Na terra seca
Quando a safra não é boa
Sabiá não entoa
Não dá milho e feijão
Na Paraíba, Ceará, nas Alagoas
Retirantes que passam
Vão cantando
De tudo que é nego torto
Do mangue e do cais do porto
Ela já foi namorada
O seu corpo é dos errantes
Dos cegos, dos retirantes
É de quem não tem
retirantes e os jagunços
O sertão é do tamanho do mundo
Dessa vida nada se leva
Nesse mundo se ajoelha e se reza
Não importa que língua se fala
Aquilo que
Romanos sem Coliseu
Atravessamos pro outro lado
Do rio vermelho, do mar sagrado
Os center shoppings superlotados
De retirantes refugiados
You
Na terra seca
Quando a safra não é boa
Sabiá não entoa
Não dá milho e feijão
Na Paraíba, Ceará, nas Alagoas
Retirantes que passam
Vão cantando
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