Lyrics:
Era eu e mais dez num pardieiro No Estácio de Sá Fazia biscate o dia inteiro Pra não desovar E quanto mais apertava o cinto Mais magro ficava
Não filtram a poeira dourada, não Esse escritório às vezes dá impressão De um pardieiro suspeito Longa avenida eu sei, Mas eu preciso encontrar
destino é ficar preso! Por traz do muro da mansão ou como o favelado de fuzil na mão. É todo mundo prisioneiro, sobrevivendo neste pardieiro. Que o
muita atenção Em instantes terá início a eleitoral programação Nesse pardieiro dos 3 poderes brasileiros Onde reina o nepotismo, elitismo, o racismo
entretanto, eu sei que é necessário Descortinar, aqui, outro cenário Que siga o exemplo das mansões vizinhas Abaixo, pois, sombrios pardieiros! Quero em
vilão! De posse inquestionável de minha morte infiel Expulso até da estrebaria do céu Minha alma atormentada então passou a vagar Só em boteco, pardieiro
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