Lyrics:
Pequena, Formosa,
Que desabrochou.
Resgatou minha alegria,
Flor de Maçanilha que me conquistou...
Já beijei a Rosa Branca,
Voei feito um Beija Flor.
Mas
flor amarela
Que nascem em qualquer coxilha
E vivem, com a maçanilha,
Contraponteando a marcela
(Malmequer, flor de chinoca,
Flor do pago e flor-mulher
molhados vão no rumo da porteira
E a prenda faceira, na cancela eu avistei,
Colho uma flor de maçanilha no barranco,
No mesmo tranco para ela eu entreguei!
a maçanilha
Pra matear de tardezinha
Escutei teu chamado
Na voz do chiado solto no vento
Que bateu na tramela
E abriu a janela
Do meu pensamento
Imaginei em
quando o coração palpita
É o que completa o campeiro, nesta vida de peão
O mate quente na mão, é o municio da alma
Flor de “yuyo” e maçanilha adoçam
ver o sol nascer por trás dessas coxilhas
E as maçanilhas que rebrotam entre os mal me quer
Eu te desejo feito lua e madrugada
Ó minha amada serei teu
Riqueza verde, carqueja e caraguatá...
Tarumã... Do campo largo e maçanilha,
Da figuerilha escondida entre o chircal
Onde a ruína adormecida da tapera
sofre ameaça,
dos bons e velhos costumes,
sem mentira e sem trapaça;
se percebe o jeito simples
até no modo de falar,
reflorecem as maçanilhas
e não mudam
A muerada cuchicha
Quando eu chego num fandango
Me oia que eu amanheço
Fazendo passos de tango
Perfume de maçanilha
Que exala do coração
Tenho
o gosto do campo com jujos de maçanilha
A lida se faz mais lida compondo o seu dia-a-dia
Criado desde pequeno pros aconchegos do rancho
Onde o
ameaça
Dos bons e velhos costumes
Sem mentira e sem trapaça
Se percebe o jeito simples
Até no modo de falar
Reflorecem as maçanilhas
E não mudam de lugar
UM DIA A VIDA DA GENTE, PEGA UM RUMO E ENCORDOA
E SEGUINDO A ESTRADA BOA, VAI DO SONHO A PLENITUDE
CRUZA POR CAMPOS DOBRADOS, DE CARQUEJA E MAÇANILHA
angico, da Figueira
Do espinilho, da aroeira
Do cidró, da maçanilha
Do varzedo e da coxilha
Onde a boiada matreira
Se farta de “boiadeira”
E de grama de
na ramada, já cansado das lonjuras
Mas estampando a figura, campeira, bem do seu jeito
Cevou um mate pura folha, jujado de maçanilha
E um ventito da
cuidá-lo
Quando pra nós tudo encerra
A natureza não erra
Ressuscita na coxilha
Nas flores da maçanilha
Graça e força sobre a terra
encilha,
Nas floridas primaveras,
No pelechar das tropilhas.
O rincão de onde eu venho
Tem cheiros de maçanilha,
Donde a lua beija a sanga
E a noite
frondoso, fruta madura
E a água pura que vem da fonte lá do capão
Da calmaria, do lusco fusco, quanta lembrança
E a brisa mansa com doce aroma de maçanilha
as maçanilhas
e não mudam de lugar.
A cambona improvisada,
feita com lata de azeite,
outra, se usa pra copo,
pra tomar água, ou tirar leite;
prato fundo, aloçado,
figueirilha
Mesclando o sabor do mate
Jujado de maçanilha
Lá fora derrama água
De encharcar várzea e coxilha
Depois da chuva os barreiros
Vão erguendo seus
na ramada, já cansado das lonjuras
Mas estampando a figura, campeira, bem do seu jeito
Cevou um mate pura-folha, jujado de maçanilha
E um ventito da
encilha,
Retrucando as maçanilhas, sob o azul deste manto...
Por certo, eu me garanto, em tudo aquilo que faço,
Trazendo a força do braço num simples verso
maçanilha
Eu vejo os verdes campos em cima o céu azul
O assobio nas plantas que faz o vento sul
As cachoeiras murmuram lá na curva do rio
A cerração levanta
Adeus às cruzes dos potros
E minha vida na espora
No braço que me sustenta
Com escarcéu campo afora
Adeus ao galpão antigo
Com aroma da maçanilha
Ao
de maçanilha
Oigalê, morte traiçoeira
Que chega como um pialo
Sessenta, setenta anos
Tira um homem do cavalo
Arranca dos filhos e netos
E atira
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