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seus encantos
Trabalhando humildemente 
Assim vai cantando a gente

Larai rai rai rai rai rai ra.. 
Larai rai rai rai rai rai ra.. 

Na lezíria do

Que escuro vai dentro de nós
A gente morre logo ao nascer
Com olhos rasos de lezíria
De boca em boca passar o saber

Com os provérbios que ficam na

na lezíria
O iam admirar
Ainda parece que o vejo
À beira do Tejo
A correr e a saltar

Foi um toiro que o matou
Num dia de infelicidade
Eu nunca mais

dar garantias
Sou perigoso, não um bom exemplo para crias
Larguei a vida da Lezíria e do Pias 
Mas faço o que quero mesmo que tu me proíbas

Vou ficar

Eu já corri as montanhas do norte e
Vagueei nas planícies do Alentejo
Já percorri as falésias do sul também
Conheço de cor as lezírias do Ribatejo

que agradeço
Sou o esforço a tinta permanente
Sou a pele descascada
Sou a fruta ainda verde

Sou lezíria, planície
Sou o vácuo, um vórtice um vértice

e a bebida damo-nos às mil maravilhas
cinda ontem ao meio dia, matei duas lezírias
À tarde, vinha dos frades que faz companhia
co pôr do sol garrafas

É casamento junto à fonte das lezírias
É casamento no altar de S. João
É casamento porque a avó anda doente
É casamento porque sim e porque não

É

lezíria
O íam admirar
Inda parece que o vejo
À beira do Tejo
A correr a saltar

Foi um touro que o matou
Num dia de infelicidade
E eu nunca mais montei
Nem