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na taboca
Na casa de Doca, fuzuê de farinhada
Mulher tinha de fazer lameiro
Tava dando na canela, fartura danada
Tinha menina de doze a quinze anos
Que

sem permisso
Honrar mê compromisso
Antes que ela fosse tocar as vacas para o lameiro
Quis-lhe dar cô meu toco cimeiro! 
"Anda cá que o pai, com essa

Quando eramos solteiros
Fomos sempre companheiros
Desde o tempo da escola
Entre campos e lameiros
Vivíamos sem dinheiro
Numa pequena aldeola

Graças

Lá ao fundo no lameiro, longe, foi encontrado
O seu corpo inerte, roxo, e tombado
O rebanho ainda pastava, incauto, mas cuidado
Irresponsivo ao

Ai, ó meu amor vem me ver
Ai malhão, triste malhão
Ai ao traze-la no lameiro
Ai, ingrata pra mim não sejas
Ai, falas não custam dinheiro

Ó malhão,

Navegar.

Vivandeiro, 
O passeio do gaiola na flor  d’água é lameiro 
São remansos de remorsos contidos
Que sabem chorar no canto
Que sabem chorar no canto

Nacín nunha aira moi pequena
co dóce canto de serea
dos carros ó pasar

medrei erguido polo vento
marquei goles en lameiros
xoguei billardas no

Tan en sitios lentos, en todos os lameiros. Un alacrán. Busca viño, busca pan, que mañá te enterrarán. Por iso fago versos duros. O pan que sempre nos

Ai que saudades que tenho
Do luar de Quixadá
Da cascata do lameiro
Do meu Crato Ceará

Daqui eu mando um abraço
Ao povo de Itapagé
Quixeramubim e

Eu Vou Pro Crato

Luiz Gonzaga

Pisa No Pilao

1998

Eu vou pro Crato
Vou matar minha saudade
Ver minha morena
Reviver nossa amizade

Eu vou pro Crato
Tomar banho na nascente
Na subida do Lameiro