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Jequitibá, meu velho Jequitibá
Quantas histórias de ti tenho pra contar
Sua existência é o orgulho da natureza
Sua beleza só nos faz admirar
Em sua

Um dia
chegaram uns homens

procurando árvores
pra cortar

cortavam
e levavam pra vender

encontaram
o jequitibá de Carangola,
mas não cortaram

Un jour, il est venu des hommes
Recherchant des arbres
À couper
Ils les coupaient puis les vendaient après

Ils ont trouvé
Le Jequitiba de Carangole

Quando na xiba ela mexe

Estremece o mafuá

O povaréu enlouquece

Embaixo do jequitibá


Quando na xiba ela mexe

Estremece o mafuá

O povaréu enlouquece

Festa no Santa Tereza, do Museu da Esquina até Jequitiba
Festa no Santa Tereza, o dia termina e a gente pensando em voltar

Festa no Santa Tereza, do

Saudade do Jeca  ...    Jequitiba  ...    Jequitinhonha  


Logo irei voltar  


Saudade do Jeca  ...    Jequitiba  ...    Jequitinhonha  


Não vejo

Longtemps, longtemps, l’a regardé et s’est dit :
« Iba, Jequi : Jequitiba...
Iba, Jequi : Jequitiba ! »
Le géant de la forêt

Bien avant que l’homme blanc soit

tupi guarani

olhou olhou olhou
olhou e disse

ibá
jequi
Jequitibá
o gigante da floresta

muito antes de Cabral chegar
e Portugal fazer a festa
o

cantando no jequitibá
No jequitibá

Eu vivo hoje em dia sem ter alegria
O mundo judia, mas também ensina
Eu vivo hoje em dia

De que me adianta viver na

Numa manhã de fevereiro
o sol nas bancas de revista
iluminou uma notícia


jequitibá
que ardeu por onze dias
tem folhas novas
sobreviveu


flores

Agora eu quero é mais.
“Jota” de jeitão
“Jota” de jipão,
“Jota” de jequitibá;
“Jota” de jejum,
“Jota” de Jeru
“Jota” de jipijapá.
Canjica, berinjela,
Jiló

jequitibá
Levanta 

Levanta a cabeça meu povo levanta
Levanta que o ogum chamou pra lutar
Prepara mandinga remenda a bandeira 
Acende de novo a fogueira no

jequitibás
Orgulho do estado e de toda nação
Campinas do meu coração

Campinas, que em tudo é precisa
O trabalho, a pesquisa eu quero aprender
Campinas,

nem precisa
Só se valoriza as coisas de agora
Até mesmo o bosque ficou esquisito
Não se ouve o grito de uma sericora
Não há mais seresta no jequitiba
O

à toa
A gente estava perto do jequitibá

A gente se encontrou 
Foi uma loucura
Seu cheiro não mudou
Jasmim

Ela me contou os seus segredos
Segredos que

Jequitibá

Quem hoje é vivo corre perigo
E os inimigos do verde dá sombra ao ar
Que se respira e a clorofila
Das matas virgens destruídas vão lembrar

E num xaxim eu vou plantar
Um baita de um jequitibá
E enraizar mesmo sem chão
São Tomé vai crer sem olhar
E todo mundo vai cantar
Que eu conquistei

Madeira de dar em doido é Jequitibá
Deixa a Mangueira passar

Sonhei que a avenida era toda verde e rosa
Que o coração da bateria mais poderosa

desposar (lalaia 2×)
dando um jet no jequitiba 
Essas dona se amarra 
Na minha marra de bandido mau 

Ela gosta desses tralha 
Nois só porta grife cara

dançar ciranda, a varanda encher de melro e sabiá
Vi a arara-azul no galho do araçá
Jacutinga no topo do jatobá
Uirapuru cantando no jequitibá
Quando vi

Ô lelê ô lalá

Ô lelê ô lalá, ô lelê ô lalá 
Eram dois passarinhos que cantavam sem parar 
Um cantava na figueira e o outro no jequitibá (2x)
Ô lelê

cantou lá no jequitibá,
Saracura curou se curou vai sarar. 

Essa ira da saíra, sairá!
Pelas penas, 
Pelas cores,
Sem ter pena da inveja que possam ter

berrando
Sabiá cantando no jequitibá

Pra minha mãezinha já telegrafei
E já me cansei de tanto sofrer
Nesta madrugada estarei de partida
Pra terra querida

posta no caminho,
fumo e bebida, água ardente, melhor dizer,
mora no oco dos troncos, jequitibá, sumaumeira,
foi demônio de Anchieta, também é fêmea,