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Januário qué oreia, 
Já não há mais salvação.

ê boi, ê boi
Januário atirô mais um que foi.
Ohh. Ohh ê boi
Januário atirô mais um que foi.

Januário

Quando eu voltei lá pro sertão
Eu quis mangar de Januário
Com meu fole prateado
Só de baixo, cento e vinte, botão preto bem juntinho
Como nêgo

Quando eu voltei lá pro sertão
Eu quis mangar de Januário
Com meu fole prateado
Só de baixo, cento e vinte, botão preto bem juntinho
Como nêgo

(Respeita Januário)

Quando eu voltei lá pro sertão
Eu quis mangar de Januário
Com meu fole prateado
Só de baixo, 120
Botão preto bem juntinho
Que

Quando eu voltei lá no sertão
Eu quis mangar de Januário
Com meu fole prateado
Só de baixo, cento e vinte, botão preto bem juntinho
Como nêgo

Quando eu voltei lá no sertão
Eu quis mangar de Januário
Com meu fole prateado
Só de baixo, cento e vinte, botão preto bem juntinho
Como nêgo

Quando eu voltei lá no sertão
Eu quis mangar de Januário
Com meu fole prateado
Só de baixo, cento e vinte, botão preto bem juntinho
Como um nego

Quando eu voltei lá no sertão
Eu quis mangar de Januário
Com meu fole prateado
Só de baixo, cento e vinte, botão preto bem juntinho
Como um nego

Le le le le (le le)

Quando eu voltei lá no sertão
Eu quis mangar de Januário com meu fole prateado
Só de baixo, cento e vinte, botão preto bem

Quando eu voltei lá no sertão
Eu quis mangar de Januário
Com meu fole prateado
Só de baixo, cento e vinte, botão preto bem juntinho
Como nêgo

Romance do Januário

Januário madrugou
Saltou o piá de em pelo
Voltear os pingos pra lida
Era tarefa do Pedro
Foram-se anos ali 
Aprendendo o ofício

Januário

Eu conheci, um menino bem faceiro
De família com dinheiro, no estilo tradicional;
Por Januário ele era conhecido
A cada sorriso um tiro,

Quando eu voltei lá no sertão
Eu quis mangar de Januário
Com meu fole prateado
Só de baixo, cento e vinte, botão preto bem juntinho
Como nêgo

Ô Janúô Januário
Olha só o que armaram pra tu, Janú
Pra te fazer de otário, Janú

Ô Janúô Januário
Olha só o que armaram pra tu, Janú
Pra te

Quando eu voltei lá no sertão
Eu quis mangar de Januário
Com meu fole prateado
Só de baixo, cento e vinte, botão preto bem juntinho
Como nêgo

Quando eu voltei lá no sertão
Eu quis mangar de Januário
Com meu fole prateado
Só de baixo, 120
Botão preto bem juntinho
Como nego empareado
Mas

Seu Januário tinha uma operação
Que para o povo entendido
Era um tal de sim ou não

Mas a família concentrada, reunida
Pedindo a Deus pela vida
Do

Viva São João do Araripe (viva)
Viva seu Januário (viva)

Meu Araripe, meu relicário
Eu vim aqui rever meu pé de serra
Beijar a minha terra

Viva São João do Araripe (viva)
Viva seu Januário (viva)

Meu Araripe, meu relicário
Eu vim aqui rever meu pé de serra
Beijar a minha terra

Na fogueira de São João
Eu quero brincar
Quero soltar meu balão
E foguinhos queimar
Seu Januário
Venha ser o meu parceiro
Não esqueça da sanfona
Para

Assim como Luiz respeitou Januário                                                                         Eu faço reverência a sua sanfona branca

direito, uma pra mim, outra pra tu
""Cumpade"" tu 'tará' desconfiando
Do ""cumpade"" conterrâneo, ""fio"" do ""véio"" Januário?
Não, mas ""cumpade"", debaixo

Januário era o fazendeiro da fazenda 
Ventania .
Sete homens Em São Bento  esfolaram seu irmão com vida .   
Após a morte deixaram o corpo atado em

Eita forró arretado, me lembra até Januário, ele me faz ir além
Eita forró arretado, me lembra até Januário, ele me faz ir além
É o nosso forró du