Lyrics:
ALMA DE ESTÂNCIA E QUERÊNCIA
Da gadaria faz silhueta a madrugada
Das quatro quadras da invernada do branquinho
Rodeio grande saltou cedo a peonada
gadaria assolhada
Trago no couro estampada
A marca das invernias
Poncho molhado faz dias...
...Até a alma gelada.
O mouro da mi'as confiança
Tranqueia
semblante do campo
Na serração que se agranda
E no trotear deste agosto
Até minh'alma encaranga
O pastiçal se debruça
O arvoredo enrijece
A gadaria se cala
a lado
recorrendo a gadaria
Pai...
A estância permanece
com suas cercas e cancelas
Mas meu coração padece
Tua ausência dentro delas
Pai...
Duas esporas
No Rastro da Gadaria
Já faz três dias que culatreio esta tropa
Que vem mermando, quase chegando ao destino
Canso
espora pra espetar o tempo!!!
- Revisando a gadaria nesse meu sustento...
Co' serviço todo em dia vou folgar um pouco
Pra prosear c'um louco
Que não seja
Lida de campo, geada grande, tempo feio
No campo vasto campeando o rastro da gadaria
Vacas de cria num berrero entreverados
Lá no banhado a sapaiada de
No Rastro da Gadaria
Jairo lambari fernandes
Tom: A
Intro: E F#m7 G#m7 F#m7 B7 E
E
Já faz três dias que culatreio esta tropa
F#m7
Que
preso pelo lombilho...
no pasto a gadaria parelha
um estadão de invernada.
A sorte numa clavada
de sentar na presilha!
As cordas juntando os cacos
na
Levo sal pra gadaria
Logo à frente da picada
Um grito de “venha boi”
Que invade as canhadas
A geografia contempla
Ecos da Encruzilhada
Aperto
Coisa esquisita, a gadaria toda
Penando a dor do mango com o focinho n'água
O campo alagado nos obriga à reza
No ofício de quem leva pra enlutar
campeiro na volta chuleando
Eu enforquilhado numa tordilha
Atropelando a gadaria matreira
A cuscada com pegões e latidos
Vão dando sentido, a lida campeira
se encerra,
é a gadaria que berra,
é um relincho de potro,
entre um mate e outro,
é o canto de nossa terra.
sapucai espalhou-se a gadaria.
Nasceu em razão do gado, o teu nome Vacaria.
Pelas lindas araucárias, Vacaria dos Pinhais,
Ganhaste novas culturas, das
Coisa esquisita a gadaria toda,
Penando a dor do mango,
Com o focinho n’água;
O campo alagado nos obriga a resa,
No ofício de quem leva,
Pra enlutar
vida!
Faz um mês e alguns dias
Que costeio a gadaria,
Para os proveitos da estância...
Hoje a precisão da alma
Não escora mais as calmas...
– Prefere
A potrada escramuçando, em crioula rebeldia
E os berros da gadaria numa mangueira entaipada.
Um solzito maragato, aos pouquitos apaga as brasas
E mergulhas
sesmarias
Marcando com ferro quente toda esta gadaria
Então surgiram limites, fronteira ainda indecisa
E muitas vezes um rio, delimitava a divisa
No outro
bandeando
E eu no trono do basto,
A gadaria pastando
E o perfume do pasto.
Ver um piazito novato
Se espelhando com pendores
Nesses costumes e nos atos
Dos
melodiando gorjeios...
Com gritos ecoando nas coxilhas e canhadas
a pata de cavalos e latidos da cuscada
a gadaria se ajeita, o Neto vai apartando
um
A gadaria espalhada em invernadas
E os cavalos em espera n’algum partidor
As mateadas, os açudes, as aguadas
Os lançantes, as estâncias, sesmarias
Os
A gadaria espalhada em invernadas
E os cavalos em espera n’algum partidor
As mateadas, os açudes, as aguadas
Os lançantes, as estâncias, sesmarias
Os
MARCA PARA A ETERNIDADE
LEVANTEI NA MADRUGADA FUI LIDAR COM A GADARIA
DOS CAMPOS DE VACARIA PUXEI TROPAS DE MONTÃO
ATRAVESSEI CHAPADÃO DESCI A SERRA
não se entregue bem assim
Nem que a seca ronde a sua terra
Nem que a gadaria berre
Pela falta de capim.
Se a Patroa diz que tá faltando bóia
Diz pra
Discuss these gadaria Lyrics with the community:
Report Comment
We're doing our best to make sure our content is useful, accurate and safe.
If by any chance you spot an inappropriate comment while navigating through our website please use this form to let us know, and we'll take care of it shortly.
Attachment
You need to be logged in to favorite.
Log In