Lyrics:
Chuva nas coivaras
Lá fora, um frio do caralho
E aqui dentro meu amor, está chovendo nas coivaras
Lá fora, o barro está marcado
E aqui dentro meu
A
É o resultado de duas baraúnas
Quase a se enroscar
Bm F#m
Coivara de fogo lambendo a brisa
da terra,
De muito na vida, já provei,
Da coivara, à colheita, fiz de tudo,
Arrastando uma enxada, me criei.
Nesta vida agitada da cidade,
Sou
Tamores, Terremos e Marés
Raios acedem a noite azul,
Trovões parecem maracatus
Tambores , terremotos e mares
Pororoca, piracema, coivara e
plantada
Ta florescendo no terreno no meio das coivara
Botando o fruto do futuro eu to alimentada
Amarra a boca do pote para coar a água
Que mata a sede e
folha de taioba
Escutando o jaó no meio da guariroba
Desce o sol avermelhado na fumaça da coivara
Saracura vem chorosa, quebrei tres potes não para
Danças, crenças, coivaras.
Chama, Luiza Manhim
Batuques de muitas texturas
Canto de Clementina
Mundo ancestral em mim.
Eu sou a resistência dos dias
Eu sou do campo onde o trabalho ensinava
Guardava a cabaça d'água na sombra do juazeiro
Trabalhei tanto botando fogo em coivara que quem olha a minha
Conversando com araras no monte de uma coivara vive num mundo triunfal
Sua alma cheia de fé, no seu rancho de taquara, não tem raiva, não tem mágoa
Vencendo
coivara espia a paca
Burburinho sobe e desce
Vislumbrado vi o salto
Nego d’água na retina
Sem recurso o céu me benze
Peço até pra Marcolina
Ê seu moço
O
Facãozito carijó, corta lindo como só,
Dês da ponta ao gavião.
Num roçado de coivara, num lambido de taquara,
Tira cisma de facão.
Quando salta da
Lá se foram maquinistas
Contra mestre pra além céu
Na rasura este rio
Hoje cópia infiel
Nas coivaras da memória
Que teimam em deslembrar
Da barca
a alma tem asas, pra um canto de terra!
Porém,
quando as cinzas emponcham os campos
e a luz das queimadas alumbra coivaras
e inundam as várzeas de luto e
terra, pouca miséria
Junta, carreta, soga e soiteira canga e arado
Benfeitoria e machado
Pensei que fôssemos fruto, suco, bagaço
Lenha, coivara, verde e
imensos – que são dos teus pais!
– Brilhos... danças... sedas: são labaredas
A fazer coivaras pra depois, assim,
Germinar os sonhos que depois florescem
Mama-cachorra, aroeira, cega-machado e coivara
Assei o milho na brasa, voltei pra casa de tropa
Numa cangalha acochado num caçuá de mandioca
Tomando banho de
Mama-cachorra, aroeira, cega-machado e coivara
Assei o milho na brasa, voltei pra casa de tropa
Numa cangalha acochado num caçuá de mandioca
Tomando banho de
coivara
Que foi revirada pelo um furacão
minha cara
Que eu me criei lá na roça
Botando fogo em coivara
Bebendo água de barreiro
Platando milho em varzante
Quem ver hoje a minha história
Não sabe
coivara caieira vereda
Distancia da rua
Mato cerca pedra fogo faca lenha
Cerca bote bala bote bala bote senha
Tabuleiro tabuleiro em pó
Na pedra dos
Discuss these Coivaras Lyrics with the community:
Report Comment
We're doing our best to make sure our content is useful, accurate and safe.
If by any chance you spot an inappropriate comment while navigating through our website please use this form to let us know, and we'll take care of it shortly.
Attachment
You need to be logged in to favorite.
Log In