Surge

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 The easy, fast & fun way to learn how to sing: 30DaySinger.com

Surge melhor quando escurece
Oiço o que o silêncio tem a dizer
Disse em voz baixa o meu nome
E para dar tudo oq tiver
Afirma até que reconhece
Empenho no que me vê fazer
Nota ser outra a minha fome
Fome de quem quer escrever
Se não se serve nem se oferece
Vem bem fundo do meu ser
Por ser outra a minha fome
Tenho fome de escrever
Pai se for vã a minha prece
Talvez melhor se eu morrer
É que é outra a minha fome
Tenho fome de escrever

Rasgar à frente de um caminho é árduo
Mas fui ungido pergaminho raro
Suei doente com ensino escasso
Virei mutante então oq eu faço
Se só me sinto e sou sempre um fardo
E quando caio sou eu o amparo
O meu olhar é feito de cansaço
Fecho os olhos e viajo o espaço

Trato da prosa com tinteiro gasto
Sou pobertano nem ideia peço
Vou na trincheira vou seguindo raso
Sem pé na poça senão tropeço
Limpo a mesa e sinto me vasto
Se tem pão no cesto a mesa agradeço
De boca cheia não se faz caso
Ser genuíno nunca teve preço

Procuro outra vista nesse dilúvio
Onde a tinta ferve sem qualquer sentido
Tento ser grande sendo bom amigo
Acabando eu só num labirinto
Mergulho dentro de um tal Vesúvio
E encontro a chave do prometido
Que abre a porta do meu castigo
Que é não ter fome e estar faminto

Surge melhor quando escurece
Oiço o que o silêncio tem a dizer
Disse em voz baixa o meu nome
E para dar tudo o que tiver
Afirma até que reconhece
Empenho no que me vê fazer
Nota ser outra a minha fome
Fome de quem quer escrever
Se não se serve nem se oferece
Vem bem fundo do meu ser
Por ser outra a minha fome
Tenho fome de escrever
Pai se for vã a minha prece
Talvez melhor se eu morrer
É que é outra a minha fome
Tenho fome de escrever

Pai se for vã a minha prece
Talvez melhor se eu morrer
É que é outra a minha fome
Tenho fome de escrever

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