Do Zero

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Subsistência

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Cansei, dessa responsa monstra que eu levo
Quando aparece uns prego embaça, e mesmo assim eu relevo
Quando eu crescer, sei vão dizer que eu inflei meu ego
De onde eu saí não esqueci, nunca me fiz de cego
A forma que cês tão me vendo é tudo meu mérito
Me sinto emérito
Sou imperfeito igual pretérito
Não sou genérico!
Sou eficaz
E pra cada dia que passa na raça vou me tornando mais audaz
Que Deus ouça minha prece e por ele, ela seja feita
As vezes eu tenho pressa, é um processo de recomeço
Apreço... de distanciar o regresso, eu peço
E cês me julgam, me apontam, mas de mim não sabe um terço
É quente
Só quem sabe é a gente
Que faz o corre sem retorno
E mesmo assim vive contente
Sorriso no rosto
Mesmo não tendo um dente
Muito orgulho do que faço
É revolução pras mentes

Eu saí do zero
Sei bem o caminho que quero, e o mundo que eu quero
Vestir o que eu quero
Sair... pra fazer show
Tô sendo severo
Ideia errada eu não venero

A procura de um pedestal pra prosseguir e fazer meu legado
Vivaz para nós, liberdade na voz
Pacato vulnerável
Nada aceitável esse mundo repleto de ódio e dor
Povo babélico em pânico
Tiraram o meu cobertor em pleno frio da madrugada de inverno
Levei meu critério comigo
Temível sistema, bolando um esquema
Só que o problema já era externo
Procuro progresso pra sair do zero
Buscar o que quero e aquilo que eu quero é só o necessário pra mim ser feliz
É por isso que eu corro
Por isso não espero
Prossigo lépido a lapidar
Escrevendo meus versos e por onde vou começar 
Aqui tá osso, vivemos no calabouço
É foda engolir desaforo e no outro dia ter que acordar com um sorriso estampado no rosto
Deixe-nos levar, nós aponte a direção
Prestes a me entregar quando não havia mais razão
E quem nos salvarás?
Após dias de sol, dias de chuva limpará o que sobrou daqui

Eu saí do zero
Sei bem o caminho que quero, e o mundo que eu quero
Vestir o que eu quero
Sair... pra fazer show
Tô sendo severo
Ideia errada eu não venero

011 na camisa, MAB atacante nato
Eu tô tipo Berry Allen, corro cada vez mais rápido
Flow Paulo Dybala, controlo o esquema tático
Ascensão em cada linha e eu sigo abençoado
Meu Death Note é meu caderno de rima
A cada letra que eu faço é quase igual uma chacina
Preciso subir na vida, mas sem perder a disciplina
Subsistência é armadilha pros seus manos de mentira
Agressivo igual Marshall Mathers, eu tô no alto da laje
Eu vejo todos seus erros, me chame de Peter Parker
Eu nasci pronto pro ataque, criado pra esse combate
Chapa eu só faço arte, ganhar dinheiro faz parte
Eu sou que nem Sasuke Uchiha, vim cobrar minha vingança
Realidade ainda dói e eu sinto o ódio de herança
Espanco seu papo torto e jogo com confiança
Quanto maior for seu sonho maior vai ser a cobrança!

Eu saí do zero
Sei bem o caminho que quero, e o mundo que eu quero
Vestir o que eu quero
Sair... pra fazer show
Tô sendo severo
Ideia errada eu não venero

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