Song parody of
DRAMA DE ANGELICA
by Alvarenga
Here's where you get creative! Use our cool song parody creator to make a totally new musical idea and lyrics for the DRAMA DE ANGELICA song by Alvarenga.
Simply click on any word to get rhyming words suggestion to use instead of the original ones. You may also remove or alter entire lines if needed — when you're done save your work and share it with our community — have fun!
Ouve meu cântico, quase sem ritmo
Que a voz de um tísico
Magro esquelético
Poesia épica
Em forma esdrúxula
Feita sem métrica
Com rima rápida
Amei Angélica
Mulher anêmica
De cores pálidas e gestos tímidos
Era maligna e tinha ímpetos
De fazer cócegas no meu esôfago
Em noite frígida
Fomos ao Lírico
Ouvir o músico
Pianista célebre
Soprava o zéfiro
Ventinho úmido
Então Angélica ficou asmática!
Fomos ao médico
De muita clínica
Com muita prática e preço módico
Depois do inquérito, descobre o clínico
O mal atávico
Mal sifilítico!
Mandou-me célere comprar noz vômica
E ácido cítrico para o seu fígado
O farmacêutico
Mocinho estúpido
Errou na fórmula
Fez despropósito!
Não tendo escrúpulo
Deu-me sem rótulo
Ácido fênico e ácido prússico
Corri mui lépido, mais de um quilômetro
Num bonde elétrico de força múltipla
O dia cálido
Deixou-me tépido
Achei Angélica já toda trêmula
A terapêutica dose alopática lhe dei em xícara de ferro ágate
Tomou num fôlego, triste e bucólica
Esta estrambólica droga fatídica
Caiu no esôfago
Deixou-a lívida
Dando-lhe cólica e morte trágica!
O pai de Angélica, chefe do tráfego
Homem carnívoro, ficou perplexo
Por ser estrábico
Usava óculos
Um vidro côncavo
E outro convexo
Morreu Angélica de um modo lúgubre
Moléstia crônica levou-a ao túmulo
Foi feita a autópsia
Todos os médicos
Foram unânimes no diagnóstico!
Fiz-lhe um sarcófago assaz artístico
Todo de mármore
Da cor do ébano
E, sobre o túmulo, uma estatística
Coisa metódica como Os Lusíadas
E, numa lápide, paralelepípedo
Pus esse dístico terno e simbólico
Cá jaz Angélica
Moça hiperbólica
Beleza helênica
Morreu de cólica!
Ouve meu cântico, quase sem ritmo
Que a voz de um tísico
Magro esquelético
Poesia épica
Em forma esdrúxula
Feita sem métrica
Com rima rápida
Amei Angélica
Mulher anêmica
De cores pálidas e gestos tímidos
Era maligna e tinha ímpetos
De fazer cócegas no meu esôfago
Em noite frígida
Fomos ao Lírico
Ouvir o músico
Pianista célebre
Soprava o zéfiro
Ventinho úmido
Então Angélica ficou asmática!
Fomos ao médico
De muita clínica
Com muita prática e preço módico
Depois do inquérito, descobre o clínico
O mal atávico
Mal sifilítico!
Mandou-me célere comprar noz vômica
E ácido cítrico para o seu fígado
O farmacêutico
Mocinho estúpido
Errou na fórmula
Fez despropósito!
Não tendo escrúpulo
Deu-me sem rótulo
Ácido fênico e ácido prússico
Corri mui lépido, mais de um quilômetro
Num bonde elétrico de força múltipla
O dia cálido
Deixou-me tépido
Achei Angélica já toda trêmula
A terapêutica dose alopática lhe dei em xícara de ferro ágate
Tomou num fôlego, triste e bucólica
Esta estrambólica droga fatídica
Caiu no esôfago
Deixou-a lívida
Dando-lhe cólica e morte trágica!
O pai de Angélica, chefe do tráfego
Homem carnívoro, ficou perplexo
Por ser estrábico
Usava óculos
Um vidro côncavo
E outro convexo
Morreu Angélica de um modo lúgubre
Moléstia crônica levou-a ao túmulo
Foi feita a autópsia
Todos os médicos
Foram unânimes no diagnóstico!
Fiz-lhe um sarcófago assaz artístico
Todo de mármore
Da cor do ébano
E, sobre o túmulo, uma estatística
Coisa metódica como Os Lusíadas
E, numa lápide, paralelepípedo
Pus esse dístico terno e simbólico
Cá jaz Angélica
Moça hiperbólica
Beleza helênica
Morreu de cólica!