Song parody of
Escondido no Tempo
by Oswaldo Montenegro
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Como o legado do mayas, menina
Como o que vem da maré
Tá escondido no tempo, menina
Aquilo que a gente é
Como o segredo da cor turmalina
O fim da nação Aymoré
Tá escondido no tempo, menina
Aquilo que a gente é
O inventor da gandaia, é tudo o que eu quero ser
O rei do rabo de arraia, menina, é tudo o que quero ser
E gente da tua laia, é tudo o que eu quero ser
E esse tomara que caia, menina, é tudo o que eu quero ser
Como o segredo do sol que ilumina
Londres e a Praça da Sé
Tá escondido no tempo, menina
Aquilo que a gente é
Como que nasceu em Amaralina
Que traz o gingado no pé
Tá escondido no tempo, menina
Aquilo que a gente é
O defensor da mulata é tudo o que eu quero ser
O perdedor da regata, menina, é tudo o que eu quero ser
O Zumbi da tua mata é tudo o que eu quero ser
O percussionista de lata, menina, é tudo o que eu quero ser
Como o poema de Cora Coralina é irmão de ""E Agora José?""
Tá escondido no tempo, menina, aquilo que a gente é
A solidão de Buckowsky e a sina de quem não sabe o que quer
Tá escondido no tempo, menina
Aquilo que a gente é
O grão-vizir da Baixada é tudo o que eu quero ser
O demolidor da fachada, menina, é tudo o que eu quero ser
O doido da madrugada é tudo o que eu quero ser
Um ser estranho ou nada, menina, é tudo o que eu quero ser
Como o painel de Van Gogh e a retina e o sangue azul da ralé
Tá escondido no tempo, menina, aquilo que a gente é
Como quem diz que me odeia e me anima, qual o segredo da fé
Tá escondido no tempo, menina
Aquilo que a gente é
É tudo o que eu quero ser
Como o legado do mayas, menina
Como o que vem da maré
Tá escondido no tempo, menina
Aquilo que a gente é
Como o segredo da cor turmalina
O fim da nação Aymoré
Tá escondido no tempo, menina
Aquilo que a gente é
O inventor da gandaia, é tudo o que eu quero ser
O rei do rabo de arraia, menina, é tudo o que quero ser
E gente da tua laia, é tudo o que eu quero ser
E esse tomara que caia, menina, é tudo o que eu quero ser
Como o segredo do sol que ilumina
Londres e a Praça da Sé
Tá escondido no tempo, menina
Aquilo que a gente é
Como que nasceu em Amaralina
Que traz o gingado no pé
Tá escondido no tempo, menina
Aquilo que a gente é
O defensor da mulata é tudo o que eu quero ser
O perdedor da regata, menina, é tudo o que eu quero ser
O Zumbi da tua mata é tudo o que eu quero ser
O percussionista de lata, menina, é tudo o que eu quero ser
Como o poema de Cora Coralina é irmão de ""E Agora José?""
Tá escondido no tempo, menina, aquilo que a gente é
A solidão de Buckowsky e a sina de quem não sabe o que quer
Tá escondido no tempo, menina
Aquilo que a gente é
O grão-vizir da Baixada é tudo o que eu quero ser
O demolidor da fachada, menina, é tudo o que eu quero ser
O doido da madrugada é tudo o que eu quero ser
Um ser estranho ou nada, menina, é tudo o que eu quero ser
Como o painel de Van Gogh e a retina e o sangue azul da ralé
Tá escondido no tempo, menina, aquilo que a gente é
Como quem diz que me odeia e me anima, qual o segredo da fé
Tá escondido no tempo, menina
Aquilo que a gente é
É tudo o que eu quero ser